O Arquivo Público em parceria com a Equipe Palmares (MNU) Mulheres Negras Unidas está realizando uma exposição sobre a memória escrita e oral dos afro-rio-clarenses, naquilo que identificam como seu Patrimônio Imaterial, quer dizer, seus saberes e fazeres até hoje não recuperados pela cultura oficial, a despeito da intensa carga de simbologia que apresentam.
A proposta do projeto é promover a sensibilização, a documentação e a difusão desse patrimônio, compreendido como “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural”.
No ver do Arquivo, esse patrimônio cultural compõe saberes e fazeres significativos demais para desaparecerem sem deixar registros. O resgate desse material será feito por meio de pesquisa documental textual e iconográfica; e também por meio da oralidade (histórias orais).
Essa definição de patrimônio vem definida pela Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, aprovada pela Unesco em 2003.
Os objetivos do projeto visam a sensibilização, a documentação e a difusão desse patrimônio, compreendido como “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural”.
De acordo com a superintendente do Arquivo, Ivani Bianchini Hofling, “a autarquia financiará parte do projeto e custodiará todo o material coletado e o acondicionará, para pesquisas futuras.
O Arquivo fará um filme (documentário), um DVD e um número dos Cadernos Azuis sobre o tema, para divulgação.
Fonte: Canal Rio Claro