Estou incomodado. É muito powerpoint, muita reunião, muitos recursos, muita customização de sistema e pouca prática… pouca eficiência.
Muitos produtos de GED estão no mercado prometendo revolucionar o mundo, mas nem podem ser considerados como GED. São ferramentas de workflow com algumas adaptações. Com isso temos muita tecnologia e pouco utilidade para nossas necessidades essenciais enquanto Gestores da informação.
Temos cada vez mais espaço nas empresas privadas, coisa rara em anos recentes, mas também tropeçamos na falha de comunicação com nossos pares e clientes. Ainda pecamos em alguns momentos por pensarmos que somos os “rejeitados” e que ninguém valoriza o nosso trabalho. Com isso, muitos trabalham para impressionar e não para servir. Motivação errada.
Muitas reuniões e pouca eficiência. As vezes nos preocupamos mais na apresentação e deixamos o serviço um pouco de lado. O usuário pode se apaixonar pela casca, mas se não houver aplicação prática, perdemos o nosso maior alvo e um forte aliado.
Ser simples na arquivística compreende atingir as necessidades da instituição onde você trabalha de forma clara e objetiva. É entender que antes do marketing está a satisfação do usuário e a descomplicação de processos de trabalho. A experiência do nosso público na busca e resgate da informação deve ser curta e agradável. Isso só é possível com simplicidade.
Sejamos simples e tenhamos a consciência de que “menos é mais”.
O feijão com arroz alimenta e mantém de pé.
Saudações arquivísticas
Excelente ideia. Quanto mais simples melhor. E penso que não se trata de nehuma lei de menor esforço, mas a do melhor esforço. Fazer certo uma vez para não ter retrabalho. Começar com o básico. Falar e fazer o necessário. Não precisa de muito para fazer muito. É só ser simples.