E quem acreditou que o Estado ia ser exemplo de aplicação da Lei de acesso a informação?

Frustrou-se.

E quem acreditou que a Lei de acesso a informação ia ser recebida sem nenhuma confusão de interpretação da lei?

Confundiu-se.

Com os pés no chão e sem romantismo é hora de olhar os fatos e posicionar-se!

A proposta é ótima mas, como já afirmei neste mesmo blog anteriormente, carecemos de políticas e leis com aplicações mais sérias e melhor planejadas. Na primeira semana de validade da lei brasileira de acesso a informação, tivemos diversos jornais demonstrando o não cumprimento da mesma pelo seu criador; o Estado.

Neste momento é necessário mais que discursos e palavras de apoio. Precisamos de interdisciplinaridade, junção de saberes, diálogos de classes para juntos cobrarmos a eficácia de tal instrumento de fiscalização.

Ora, se todo poder emana do povo como diz a Constituição Federal Brasileira, este é o momento da população brasileira se apropriar disto. A proposta e a lei são ótimas, O Estado está doente e nós podemos e devemos colocar o dedo na ferida. Tenho plena certeza que os arquivistas devem fazer parte deste grupo de defesa da aplicação e divulgação desta lei que, pode mudar de forma decisiva um cenário tão adverso.

Então sejamos instrumentos de mudança. Usemos a nossa liberdade de expressão para  sempre existir algo que seja útil a todos. Agir é o melhor a fazer.

E quem acreditou?
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Uma ideia sobre “E quem acreditou?

  • 4/08/2012 em 09:05
    Permalink

    Com certeza esta é uma iniciativa positiva, mas que precisa ser objeto da visão de melhorada contínua, e concordo que este é um assunto que em muito tem haver com os Arquivistas.

    Segundo Carlos Bacellar, Coordenador do Arquivo Público do Estado de SP, em entrevista concedida ao Estadão.com.br no dia 23/06/2012, a Lei de Acesso é falha no que diz respeito, principalmente, ao registro e armazenamento das informações. Bacellar defenda a ideia de que, dentre inúmeras propostas a ser analisadas para sustentar à aplicabilidade da Lei de acesso, a gestão documental se interpõem como fator fundamental para viabilizar entre o Estado e o cidadão a efetivação do acesso à informação.
    Entrevista disponível em:

    Neste ponto para mim está claro se tratar de um assunto a ser defendido também por Arquivistas, pois em relação a gestão documental, penso ser este o profissional que deve atuar como construtor desta ponte de acesso entre o cidadão e a informação.

    Resposta

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