Acessar informação de onde estiver, quando quiser e o que precisar. Uma necessidade assim parece ser comum nesses tempos em que todos andam nas ruas com pelo menos um dispositivo eletrônico (Celular? MP3? MP4? Handheld?), que se tornam cada vez mais inteligentes e cheios de recursos.
Se vai o tempo em que precisávamos nos dirigir a um local específico para acessar informação, seja ela qual fosse. A Internet conectou a todos e agora todos podem se conectar às diversas fontes de informação, cada vez mais abundantes.
Mesmo as instituições de custódia estão digitalizando suas informações, ou pelo menos as suas representações de informação, os instrumentos de acesso/pesquisa. Com o tempo (ou talvez já estejamos fazendo isso), estaremos formatando essas bases de dados utilizando normas (Nobrade, EAD-DTD) e, um passo adiante, teremos tudo interligado, interoperando.
A partir daí, acessar essa informação dos computadores será trivial, como será também fazer o mesmo por meio de celulares e computadores de mão. Na verdade, a tecnologia para isso já existe e está se tornando cada vez mais comum.
Recentemente a Google disponibilizou sua plataforma de desenvolvimento de aplicações móveis, o Android. A diferença entre o Android e as outras plataformas existentes é, além da vultosa presença da Google, o fato de ser uma plataforma aberta.
Uma plataforma livre (como o GNU/Linux? Alguém conhece a licença de uso do Android?) que permita o desenvolvimento em dispositivos móveis é uma boa notícia. Apesar de não ser exatamente uma novidade, pois sistemas operacionais para dispositivos móveis baseados em Linux já foram experimentados, o fato da Google capitanear a idéia parece indicar um futuro promissor.
Porém, antes das tais aplicações móveis para “contextos arquivísticos”, precisamos normalizar as informações que queremos disponibilizar. Será que já estamos fazendo isso?
Enquanto isso, podemos assistir um vídeo sobre as possibilidades do Android e dos dispositivos móveis, imaginando quais aplicações gostaríamos para nós e nossos usuários. Assista na área de Multimídia, nas colunas laterais do Portal do Arquivista (em inglês, mas o vídeo é bem interessante).
– Ricardo Sodré Andrade, Editor